Sinal da cruz
Pé forte no chão
Da Mãe a luz
Do Pai proteção
Vai forasteiro
Levado no vento
Vai seresteiro
Pra matar o tempo
Seca no campo
Fruto temporão
Livre no canto
Raso na imensidão
Sede no sangue
De rodar pião
Pisar no mangue
Ver brotar o pão
Selva no vaso
Chuva no sertão
Do passado o acaso
Do futuro intenção
Tanta poeira
Segue a condução
És pau-de-arara
Nasceu nessa condição
Da cruz a luz
No chão proteção
No sangue o mangue
O pião, o pão
No vento-tempo
Do tempo-vento
Traça seu rastro
Seu lema: vida
No olhar vasto
Da despedida
Todos os sonhos
Numa bagagem
Pro horizonte
Dessa viagem
quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010
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