quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Déjà Vu

Desritmado o olhar voou
Flertado, flechado à quem não negou
Já concebido o sorriso ecoou
Foi e voltou mas confessou

Que pressentiu um mistério no ar
E os dois valsando sem nem "se tocar"
Num movimento um desejo à rodar
Sem falar e tudo à par

Do encanto, fascinação!
Fruto-do-querer-ser-feliz
Mas com medo de acreditar
Só pra duvidar da paixão

Feito miragem o sonho acabou
Sem ter coragem um deles partiu
O outro em sua tristeza sorriu
Num "déjá vu" se confirmou

Viver e dançar envolto à emoções
Redescobrir-se num breve sofrer
Mesmo que longa, tal noite irá
Amanhecer, recordações

Nenhum comentário:

Postar um comentário